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quinta-feira, 18 de julho de 2013

12 LIVROS QUE MOLDARAM O CRISTIANISMO CONTEMPORÂNEO


Verdade seja dita, na cultura popular hoje a imagem do cristão é a de um ser bem intencionado e ignorante sem qualquer senso crítico. Um “Mr. Flanders” supersticioso, cabeça-fechada, alienado, e parado no tempo que nada tem a acrescentar. Contudo devemos lembrar que a figura do ‘cristão’ é uma figura que muda e se transforma no decorrer da história. De maltrapilhos e pedintes à reis abastados dos sacro-impérios; de escravos jogados aos leões de Roma aos severos mestres da Inquisição.
No século XX a subcultura cristã cresceu ainda mais como um movimento de massas, especialmente com a ascensão do tele-evangelismo e o surgimentos dos templos relâmpagos. Isso causou duas coisas com a imagem do cristianismo contemporâneo:
I. Fez com que a imagem dos cristãos se tornasse a de ignorantes que fazem tudo por um pouco de consolo espiritual e conforto material
II. Deu as igrejas a imagem de máquinas de fazer dinheiro.
Mas de certa forma isso foi bom também, pois mostrou deu a oportunidade para muitas pessoas de provarem que a metafísica Cristã continua única e que sua ética continua tão revolucionária quando nos seus primeiros dias. Este novo surgimento do Cristianismo de massas deu margem para o surgimento de uma contra-cultura Cristã, digna dos primeiros portadores da Palavra, aqueles que independente dos costumes criados ou pregados traziam não apenas aquilo que foi dito por Cristo, mas também a criatividade e a sabedoria que emanavam dele. Isso se transformou em uma explosão testemunhada por todos na segunda metade do século XX.
Bandas como o U2, Pod, Cranberries e Creed, entre outras, emergiram de um background cristão e são amplamente celebrados, inclusive por muitos dos que criticam o cristianismo. Teólogos como Paul Tillich tiveram a coragem de rever alguns conceitos importantes e apontar o dedo de volta para a cara dos filósofos existencialistas e hoje muitos crentes falam abertamente sobre sexo, arte e filosofia, tornando o Cristianismo uma das religiões mais inclusivas e atuante do mainstream cultural do ocidente.
Por estes motivos, celebramos abaixo os 12 Livros mais importantes na história recente do cristianismo. Eles são testemunhas solitárias que se erguem contra o estereótipo do crente tapado, mostrando que o Cristianismo não se resume a ternos, bíblia debaixo do braço e cabelos e saias longas. A lista é parcialmente baseada numa classificação feita pela revista Christianity Today em 2004. Sempre que possível será indicado a Editora que trouxe o livro em questão para a língua portuguesa, e um link para entrar em contato direto com ela caso deseje adquirir algum deles:
12 – Cristianismo Criativo
F. F. Bruce
W4 Editora
O livro que abre a lista é um tapa na cara da imensa maioria dos “artistas cristãos’. Ele demonstra como a produção artística e cultural entre os cristãos se tornou uma enorme prisão criativa e conclama pela necessidade de tornar a arte produzida pelos discipulos de Jesus algo realmente relevante para a sociedade.
11 – Em Seus Passos Que Faria Jesus?
Charles M. Sheldon
Editora: HAGNOS
O que aconteceria se os cristãos de uma igreja em uma certa cidade se comprometessem durante um ano inteiro a não fazer nada sem antes perguntar? Que faria Jesus em meu lugar? É esta a situação apresentada por este livro. Seguir os passos de Jesus que trouxe muita alegria a inúmeros cristãos, mas também causou incompreensão, conflito e sofrimento para alguns. Afinal, tal decisão significava uma total dedicação de bens materiais, talentos e carreiras pelo amor a Cristo.
10 – Uma vida com propósitos
Rick Warren
Ed. Vida
Muitas vezes o dia a dia no trabalho, o culto pessoal e a comunhão na igreja parecem três coisas separadas. Este livro se propõe a ser uma ferramenta útil em tornar uma a vida do cristão na criação de um relacionamento mais intimo com Deus, seu próximo e com a Igreja que freqüenta.
9 – Cordeiros que Rugem
Robert Briner
W4 Editora
De volta ao início dos anos 90, quando ser “engajado” não estava na moda, “Cordeiros que Rugem” promoveu uma explosão criativa sem precedentes que livrou de vez incontáveis cantores evangélicos dos guetos mentais das suas próprias igrejas.
8 – O Ato Conjugal
Ed. Betânia
Tim and Beverly LaHaye
Um manual explícito de como os casais podem se satisfazer sexualmente. Na lista por mostrar que o cristão não precisa se envergonhar para falar de seu amor sexual e que ele também pode (e deve) se divertir.
7 – Maravilhosa Graça
Philip Yancey
Ed. Vida
Deus ama o criminoso condenado a pena de morte tanto quanto o cobrador de impostos do tempo de Jesus. Deus perdoa o cônjuge infiel? O racista? O corruptor de crianças? Este livro abriu as portas de muitas igrejas. “A Graça vem sem custo nenhum e para pessoas que não a merecem. Eu sou uma dessas pessoas.”
6 – Cristianismo Básico
John Stott
Ed. Vida Nova
Nas palavras de John Stott: Eles se opõem a qualquer coisa que aparente institucionalismo. Eles detestam o status quo e seus benefícios estabelecidos. E rejeitam a igreja – não sem certa razão – porque a consideram como irremediavelmente corrupta por esses males. Porém o que eles rejeitaram é a igreja contemporânea, não Jesus Cristo.
5 – Evangelismo explosivo
D. James Kennedy
Ed. JUERP
Mais do que qualquer outro livro, considerando que as “Quatro Leis Espirituais” é apenas um folheto, esta obra deu aos crentes uma maneira sistemática de compartilhar sua fé. Ele fez a pergunta que criou a abordagem mais conhecida na pregação contemporânea: “Se você fosse morrer hoje, você teria a certeza de ir para o céu?
4 – Cristãos Ricos em um Mundo com fome
Ronald J. Sider
Este é o único livro desta lista que não tem edição em português ainda. Talvez porque aqui a histórica “opção pelos pobres” encabeçada pela esquerda cristã, já tenha dito o mesmo de maneira mais prática e direta. Jesus sempre esteve do lado dos miseráveis, tanto na pregação quanto na assistência. Sider lembra sem papas nas línguas que negligenciar isso é negligenciar o evangelho em si.
3 – O Deus que intervém
Francis A. Schaeffer
Ed. Cultura Cristã
Este livro e seus volumes seguintes começaram algo extremamente necessário: tornou a história intelectual da humanidade uma parte vital da visão de mundo evangélico. O livro abriu o mundo da arte de vanguarda e da filosofia moderna para uma subcultura (a cristandade) até então ignorante de ambos.
2 – A Bíblia Viva
Kenneth N. Taylor
Ed. Mundo Cristão
Uma das primeiras bíblias na linguagem de hoje. Após anos de escuridão milhares de pessoas entenderam o que quer dizer por exemplo: “A criança de peito brincará sobre a toca da áspide e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.” Mais do que qualquer coisa este trabalho começou uma verdadeira mania leiga pelo sentido primeiro por trás das palavras das escrituras .
1 – Cristianismo Puro e Simples
C. S. Lewis
Martins Fontes
Talvez o livro mais influente entre os evangélicos nos últimos 100 anos. Qualquer um que tenha lido este livro, não precisa de qualquer explicação do porque C.S Lewis, (Sim, é o autor de Crônicas de Nárnia) é considerado um dos maiores apologistas cristãos de nossa era.

Fonte: http://www.mortesubita.org/jesus-freak/cristandades/12-livros-que-moldaram-o-cristianismo-contemporaneo

sábado, 24 de novembro de 2012

Sadhu Sundar Singh – O Apóstolo dos pés sangrentos

Sundar Sing era filho de pessoa rica e proeminente da Índia, onde imperava e ainda impera uma discriminação e racismo brutais, estando o país dividido em castas que praticamente não se comunicam entre si. Conheceu Jesus através da leitura de um Novo Testamento. Essa guinada em sua vida custou-lhe o ódio e a discriminação por parte de todos – inclusive da família, levando-o a viver nos campos e matas, em extrema penúria e também, muitas vezes, em grandes cidades do mundo fazendo conferências.
Sua alegria interior compensava tudo que tinha perdido. Ele próprio dizia que queria viver, tanto quanto possível, uma vida semelhante à de Jesus.

O milagre era uma constante em sua vida. Imagine alguém que não tem onde dormir, nem o que comer ou vestir, andando por selvas, montes, desertos, montanhas geladas e que pudesse sobreviver se não fosse pelo milagre. Imagine, também, as perseguições, prisões, espancamentos de alguém que, qual Daniel, não contasse com um Deus para livrá-lo.
Pois bem, assim era a vida do Sadhu (termo indiano que significa santo ou separado) Sundar Sing: entre visões da glória, transportes, meditações profundas, estados de êxtase.
No final de sua vida tentou várias vezes a travessia do Himalaia, rumo ao Tibete, onde pretendia pregar o evangelho. Da última vez, na primavera, não se conteve. Pretendia atingir o seu destino pela 'Estrada do Peregrino'. Contra tudo e contra todos, foi e desapareceu — por mais que o procurassem, sumiu sem deixar vestígio algum.
O importante é salientar o papel que Jesus representa e pode representar nas vidas daqueles que buscam algo surpreendente, superior e eterno e que não têm medo de confiar n’Aquele que é poderoso para resolver.