Conta uma
antiga lenda que na Idade Média uma pessoa muito influente assassinou uma
mulher e fez com que a culpa recaísse sobre uma outra pessoa.
O
inocente foi levado à julgamento e, evidentemente, condenado à morte.
Todos
sabiam que aquele homem era inocente e que aquele julgamento era uma farsa.
Ao
perceber que o público poderia se revoltar e se levantar à favor do réu, o juiz
propôs ao acusado uma chance de “provar” sua inocência.
Valendo-se
do fato que aquele homem era muito religioso, o juiz disse-lhe:
- Vou
escrever num papel a palavra “CULPADO” e, num outro papel, a palavra
“INOCENTE”. Vou dobrá-los e colocá-los sobre a mesa. Você escolherá um deles e,
caso você seja inocente, Deus fará com que você pegue o papel certo.
Porém, o
juiz, que estava envolvido em toda aquela farsa, escreveu a palavra “CULPADO”
nos dois papéis. Dobrou-os e os colocou sobre a mesa.
O homem,
pressentindo a armadilha, em seu íntimo, pediu sabedoria a Deus.
Ao
aproximar-se da mesa, pegou um dos papéis e o comeu.
O juiz,
confuso, perguntou-lhe:
- Porque você comeu o papel, homem?
- Porque você comeu o papel, homem?
Ele
respondeu:
- O papel que eu comi, foi Deus que fez com que eu pegasse. A minha sentença deverá ser o oposto do que está escrito no papel que ficou sobre a mesa.
- O papel que eu comi, foi Deus que fez com que eu pegasse. A minha sentença deverá ser o oposto do que está escrito no papel que ficou sobre a mesa.
“Se,
porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com
fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e
agitada pelo vento. Não suponha tal homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos” – Tiago 1-5-8.