sábado, 24 de novembro de 2012

SEXTA PARÁBOLA: CADEIAS DO PECADO



Exatamente como o pássaro preso na gaiola tem olhos para ver o mundo exterior de liberdade e tem nas asas força para atingir esse mundo, e não o consegue, porque quando tenta fugir, o arame da gaiola detém-no;
Assim os nossos poderes mentais podem levar-nos a pensar que somos capazes de conquistar a liberdade espiritual, mas quando tentamos a conquista verificamos que não passamos de prisioneiros impotentes nas cadeias do pecado e do mau hábito.
Um peixe pode ver, através das malhas da rede, o mar aberto além delas, e talvez pense que tem liberdade para atingi-lo, mas a verdade é que está enredado nestas malhas.
E convém lembrarmos que não é a rede que o mata; esta é apenas o instrumento usado para arrancá-lo da água; vai morrer em terra.
Da mesma forma a rede do pecado afasta-nos da presença de Deus, onde poderíamos aurir força e vida e acaba por nos levar à morte. 

Fonte: Livro  "O Apóstolo dos Pés Sangrentos"

Sadhu Sundar Singh – O Apóstolo dos pés sangrentos

Sundar Sing era filho de pessoa rica e proeminente da Índia, onde imperava e ainda impera uma discriminação e racismo brutais, estando o país dividido em castas que praticamente não se comunicam entre si. Conheceu Jesus através da leitura de um Novo Testamento. Essa guinada em sua vida custou-lhe o ódio e a discriminação por parte de todos – inclusive da família, levando-o a viver nos campos e matas, em extrema penúria e também, muitas vezes, em grandes cidades do mundo fazendo conferências.
Sua alegria interior compensava tudo que tinha perdido. Ele próprio dizia que queria viver, tanto quanto possível, uma vida semelhante à de Jesus.

O milagre era uma constante em sua vida. Imagine alguém que não tem onde dormir, nem o que comer ou vestir, andando por selvas, montes, desertos, montanhas geladas e que pudesse sobreviver se não fosse pelo milagre. Imagine, também, as perseguições, prisões, espancamentos de alguém que, qual Daniel, não contasse com um Deus para livrá-lo.
Pois bem, assim era a vida do Sadhu (termo indiano que significa santo ou separado) Sundar Sing: entre visões da glória, transportes, meditações profundas, estados de êxtase.
No final de sua vida tentou várias vezes a travessia do Himalaia, rumo ao Tibete, onde pretendia pregar o evangelho. Da última vez, na primavera, não se conteve. Pretendia atingir o seu destino pela 'Estrada do Peregrino'. Contra tudo e contra todos, foi e desapareceu — por mais que o procurassem, sumiu sem deixar vestígio algum.
O importante é salientar o papel que Jesus representa e pode representar nas vidas daqueles que buscam algo surpreendente, superior e eterno e que não têm medo de confiar n’Aquele que é poderoso para resolver.

II Coríntios 12:10